Capitulo 3
De repente abro os olhos, acordo daquele pesadelo. Terá sido?! Os lábios ainda sentem o doce sabor amargo da morte. De te perder. Foi um sonho. Só um sonho… espero eu. E escuto a chuva que lá fora caí. O dia nasceu cinzento. Enevoado. Tal como eu. Molhado, como os meus olhos. A dura realidade combinada com o sonho, não esqueço o que vi, o que senti. Coração volta a bater forte. Tu! Preciso ouvir a tua voz. Ligo, Oi Amor. Oi meu querido, escuto. E a tranquilidade é devolvida de novo ao meu ser, e torna-se a apoderar deste eu, inseguro, sofredor, periclitante. Mas… a cama parece prender-me. Os lençóis querem que reflicta sobre o que acabei de sonhar. A fiel almofada pede para relembrar o que vi tão claramente num sonho tão real, como doloroso… Foi mesmo um sonho? Um pressentimento!
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